O Festival de Haruhiko

Jantar com o Daimyo

O Daimyo Asako Hiroshi convida os samurais visitantes à jantar no castelo de Itori. Os três samurais que haviam se encontrado na estrada para Ginasutra e chegado a Itori no Toshi uma semana antes – Kitsu Aizu, Asako Haru e Hida Katsuo. Além deles, mais dois novos recém-chegados também convidados pelo Daimyo se juntam ao grupo – Kakita Shinichi e Akodo Daisuke. Finalizam os presentes à reunião o velho Conselheiro Asako Kuniaki e o herdeiro do Daimyo Asako Mitsuru.

Após as apresentações, o Daimyo pede a Kitsu que exponha o que aconteceu no vilarejo pirata de Shutai. Kitsu descreve a investigação em Shutai [episódio anterior].

Finalmente, ele diz que chamou os samurais à Itori, por seus pais terem servido com ele muitos anos atrás para limpar o rio do Ouro dos piratas, ou por eles terem chamado a atenção enquanto ele era um magistrado na capital.

Uma das pistas parece ser a da ligação com os piratas com o grupo de bandidos conhecido como Carpas Obscenas, uma das gangues de criminosos de Zakio Toshi, cidade de mercadores nas margens do Rio do Pequeno Comércio. O nome de um dos membros da gangue, Cachorro Manco, foi citado pelos piratas.

Ambitious_MerchantEles resolvem investigar a cidade de Zakio Toshi. Para tanto, resolvem usar novamente o mercador Satoru.

Enquanto isso, Asako Haru e Hida Katsu, irão com o filho do Daimyo examinar os vilarejos no rio do Ouro, agora que o inverno está chegando [os dois jogadores não puderam estar no jogo, então isso serviu para retirar os personagens da sessão].

Antes são convidados a participar do festival da Fortuna dos Pescadores, Haruhiko. Este é um dos principais festivais de Itori no Toshi, pois a cidade depende do rio para o comércio. Eles voltam à hospedaria, levando Akodo.

Preparativos

O dia seguinte amanhece com o som de tambores e festividades dos pescadores pelo bairro do comércio e pelo porto em direção ao bairro dos pescadores, na outra margem do Rio do Pequeno Comércio.

Kakita Shinichi visita seus parentes e descobre que seu primo Kakita Takeru critica abertamente o novo Imperador. Apesar de uma recepção inicial fria, pela má fama de encrenqueiro que Shinichi carrega, o comportamento de seu primo se torna mais amigável quando Shinichi lhe mostra uma carta de recomendações enviada por seu pai para que um dos filhos de Kakita Takeru venha a estudar na Academia Kakita. Shinichi testa o garoto, Kakita Riko, e aprova seu estilo, pedindo por papel e tinta para escrever também uma carta de recomendação, já que ele é um dos instrutores da escola.

Kitsu Aizu vai até a loja do mercador Satoru e propõe que ele os acompanhe até Zayko Toshi. Esse marca uma conversa com os samurais em uma taverna do bairro dos pescadores à noite, o Peixe Bêbado, para que possam discutir em um ambiente mais agradável. Depois, Kitsu vai prestar suas homenagens à Fortuna do Rio no templo que fica em uma pequena colina entre a foz do Rio do Pequeno Comércio e o Rio do Ouro, do lado de fora dos muros da cidade.

Enquanto isso, Akodo Daisuke estuda o porto e o bairro dos pescadores e percebe três homens suspeitos no bairro dos pescadores. Embora não estejam portando armas, eles se movem como guerreiros. Ele os segue até que os três estranhos entram em um armazém na beira do rio, com uma placa de um cardume de carpas, o Armazém  Kohei.

No festival de Haruhiko

Ao final da tarde, Kakita, Akodo e Kitsu vestem roupas sem as marcas das suas famílias e tentam se passar por ronins. Caminham pelo porto, procurando encontrar os estranhos que Akodo havia avistado pela manhã. Atravessam a pequena ponte sobre o Rio do Pequeno Comércio para o bairro dos pescadores, que fica do outro lado desse afluente do rio do Ouro.

Toshi no Itori - Bairro dos Pescadores e Ilha dos Eta.JPG

Eles passam na frente do armazém com o desenho das carpas, mas não veem movimento lá dentro. Kakita leva uma garrafa com sakê que ele e Akodo bebericam enquanto examinam as ruas. Kitsu prefere não beber.

FestivalContinuam andando enquanto o dia acaba e as luzes das lanternas se acendem. Música de tambores toca em cada esquina das ruas do bairro dos pescadores. Essa é uma festa eminentemente popular. A maioria dos samurais já prestou seus respeitos no Templo de Haruhiko mais cedo e agora deve estar comemorando a data festiva em suas casas.

Os três investigadores seguem apreciando o festival, até que Akodo vê dois dos estranhos que ele seguira mais cedo caminhando na rua. Ao passarem pelos dois estranhos, estes observam as espadas dos três samurais disfarçados com roupas que os marcam como ronins e são convidados por eles a se sentarem na mesa de uma taverna na rua dos pescadores. O terceiro dos estranhos está sentado em outra mesa da taverna, conversando com outros que também aparentam serem ronins. Kitsu percebe que ele é o ronin Ieyoshi, que lutou o duelo com Asako Haru em Shutai, alguns dias antes. Ele teme ser reconhecido e, por isso, senta-se de costa para o ronin.

O outro desconhecido que os convidou a beber apresenta-se como Kosuke – os três samurais percebem que este é o recrutador dos piratas do rio do Ouro – cujo nome já havia sido mencionado antes pelo pirata capturado na semana anterior. Após beber e conversar com os três samurais, que ele tomou como ronins, Kosuke os convida para irem a Shutai, se quiserem uma oportunidade de emprego e riqueza.

Depois, eles encontram com o mercador Satoru na casa de sakê Peixe Bêbado. Lá acertam os detalhes finais da empreitada em Zakyo Toshi. O mercador os levará em troca de proteção na jornada e de que eles indiquem seu nome para o Daimyo e os samurais da cidade

Viagem para Zakyo Toshi

Zayko ToshiSeguem um barco em direção a Zakyo Toshi pelo Rio do Pequeno Comércio. A viagem dura dois dias e é tranquila. No caminho passam por alguns barcos de mercadores de Zakyo Toshi. Resolvem que irão dormir no barco do mercador, para não se exporem muito, e para fingir que estão servindo como seguranças ronins de Satoru.

Ao chegar a cidade, Akodo Daisuke visita o comandante da guarnição imperial no forte da cidade, Matsu Keishi, que ele conheceu durante a viagem no Rio de Ouro. O comandante acabou de chegar para assumir a guarnição e ainda não conhece muito as relações na cidade, mas já se informou sobre a gangue da Carpa Obscena e confirma que a casa de bebidas da Curva do Rio é uma espécie de ponto de encontro dos criminosos.

Os três samurais, ainda disfarçados de ronins fazendo a segurança do mercador Satoru, visitam a casa de saquê Curva do Rio. Oito homens com tatuagens estão sentados ou em pé em volta de uma mesa nos fundos da taverna. Uma das tatuagens visíveis é de uma carpa. Mercadores entregam dinheiro aos membros da gangue. Entre eles o mercador Satoru, que finge não conhecer os três samurais disfarçados.

Pouco depois, uma senhora misteriosa acompanhada por uma garota jovem entra na taverna. Kitsu reconhece a bela jovem da vila pirata de Shutai, que ele viu na frente de uma das casas da vila. Ele abaixa sua cabeça para que a jovem não o veja. Enquanto isso, a velha pega a caixa com o dinheiro e entra em uma sala nos fundos da taverna, seguida pela jovem.

No dia seguinte, Akodo confirma com o Capitão Matsu que a mulher deve ser Madame Minako, a esposa de Yasuhide, um rico e influente comerciante do Conselho de Mercadores da Cidade que tem ligações com os membros da Carpa Obscena. A jovem é sua criada, que ele não sabe o nome.

Kakita Shinichi volta à Casa de sakê da Curva do Rio e fala com um dos membros das Carpas, Saburo, que está sentado bebendo na mesma mesa em que a guangue havia se reunido na noite anterior. Shinichi se apresenta usando o nome falso de Makoto e diz que ele e seus amigos estão à procura de serviço e mostra suas habilidades como ronin que impressionam o membro da gangue. Este diz que gente assim sempre pode conseguir serviço na cidade dos mercadores e que pode apresentá-lo a Cachorro Manco. Makoto (Shinichi) diz que irá terminar seu serviço de segurança e depois voltará para lá seus dois colegas.

Ao anoitecer, depois que o mercador Satoru concluiu a venda e compra de suas mercadorias, eles partem da cidade, de volta para Toshi no Itori.

2 comentários sobre “O Festival de Haruhiko

    1. Fiz usando o GIMP (programa estilo Photoshop) e partes de outros mapas já existentes que achei na internet. Cortava elementos dos outros mapas e ia montando o novo. O mal é que a curva de aprendizado do GIMP é meio alta, mas, pelo menos é um programa gratuito.

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