Retorno ao Vilarejo de Shutai

O grupo de samurais espera o fim do inverno para se juntar à patrulha do Escorpião na investigação do reduto pirata de Shutai.

Os personagens

• Kitsu Aizu, shugenja do clã Leão;
• Akodo Daisuke, guerreiro do clã Leão;
• Asako Haru, bushi da Escola da Lebre;
• Kakita Kaji, bushi do clã da Garça.

Logo após o festival que celebra o fim do inverno, os quatro samurais partem em um pequeno barco, junto com o ashigaru Nobu.

Após um dia subindo o rio lentamente, eles param na pequena ilha em que há um templo em homenagem à Fortuna dos Pescadores, Haruhiko – uma versão bem menor do templo em Toshi no Itori.

Enquanto Nobu e Kakita preparam o acampamento, Kitsu vai prestar homenagem à Fortuna. Ao entrar no pequeno templo, ele vê marcas ainda molhadas no chão deixadas por pés humanos.  Ele observa, mas não vê movimento no interior do templo. O shugenja presta homenagens ao kami do rio e depois sai, chamando Akodo e Haru. Eles entram no templo e encontram uma mulher, que sai das sombras por trás do altar. Ela usa uma máscara do escorpião que cobre parcialmente seu rosto. A samurai, Yogo Chihiro, diz que estava esperando pela chegado dos enviados de Asako-sama.

Fora do templo, ela faz um sinal e da margem do rio aparecem dois samurais e um grupo de seis ashigaru com o símbolo da Família Bayushi. O comandante da patrulha se chama Bayushi Takai e o outro samurai é Bayushi Keishi.

No dia seguinte, ao amanhecer, o grupo parte em direção à vila de Shutai. Após cavalgarem durante o dia pelos prados e arrozais das terras do Escorpião, eles param em uma clareira no meio de um bosque. Durante a noite, discutem como irão agir. Kitsu e Asako contam o que viram na vila quando estiveram lá antes do inverno. Eles sabem que os piratas usam como base uma casa fortificada. E que havia uma bruxa, segundo os piratas, e que Kitsu a viu em uma casa rio acima. Eles não mencionam para os escorpiões que a bruxa era um oni e foi morta pelo grupo na vila de Yamagushi.

No outro dia, eles se aproximam cautelosamente de Shutai. Dando uma volta e chegando à vila pelos campos de arrozais ainda não cultivados do outro lado, para evitar a torre de vigia rio abaixo.

Eles se aproximam da casa em que Kitsu viu a bruxa [12]. A propriedade parece abandonada, com telhas quebradas e sujeira por todo lado. Aparentemente, ningúem morou na casa durante o inverno. Kakita Kaji e Bayushi Keishi vão na frente, pulando a cerca e entram para investigar a casa menor. Bayushi Takai e Akodo pulam a cerca e entram na casa maior.

Dentro da casa menor, um barracão escuro, o samurai da Garça e o do Escorpião percebem um cheiro horrendo, de podridão. Um caldeirão ainda está no meio da sala. Perto do caldeirão, uma raposa morta e semi-decomposta parece ter morrido envenenada tem várias semanas. Quando Kakita se aproxima com sua wakizashi desembainhada, é surpreendido por um grunhido da raposa, que o encara com olhos vazios. A criatura ataca o samurai da Garça, mas esse a corta no meio com sua espada. O barulho atrai os dois shugenjas e Asako, que estavam no pátio. Kakita prefere quebrar sua wakizahi, contaminada pelo sangue da criatura.

Enquanto isso, Akodo e Bayushi Takai investigam a casa maior, que parece ter servido como residência da bruxa e sido abandonada durante todo o inverno. Em um pequeno armário, Akodo encontra algumas cartas assinadas por Madame Minako. Ele se lembra que ela é a esposa do mercador Yasuhide que eles viram em Zakyo Toshi.

O barulho do ataque da criatura já quebrou qualquer chance de surpreender os piratas. Bayushi Takai fica furioso ao ver a criatura morta. Ele conversa brevemente com Yogo Chihiro e depois saca sua katana e avança para o meio da vila. Akodo segue ao seu lado. Asako Haru vai mais atrás, protegendo os dois shugenjas – Kitsu e Yogo. Kakita Kaji e Bayushi Keishi vão furtivamente pelo mato atrás das casas.

Quando Bayushi Takai e Akodo se aproximam da casa fortificada, os piratas surgem dos telhados ou das casas próximas e atacam os dois samurais que estavam na frente. Shogo, o líder do bando, saí de uma das casas e ataca Bayushi Takai, ferindo-o com um corte profundo. Akodo reage e com um golpe saca sua katana e corta Shogo. Um segundo golpe do Leão mata o líder pirata, que é o primeiro inimigo a cair, mas Akodo se abriu para um ataque de outro dos ronins, que o acerta, ferindo-o levemente no braço. Outros dois piratas atacam Bayushi Takai, mas ele evita os ataques e mata um dos atacantes.

Os disparos de flechas atingem Yogo no braço e passam bem perto de Kitsu. O shugenja do Leão invoca os kamis do ar para derrubar os piratas com arcos do telhado, enquanto Yogo Chihiro faz uma invocação e parece queimar um dos outros piratas que atacava Bayushi Takai.

Kakita Kaji corre, subindo no telhado e sacando seu arco, atingindo um dos ronins, enquanto Asako Haru mata um dos piratas que Kitsu havia derrubado do telhado antes que esse possa se levantar e corre para ajudar Akodo e Bayushi Takai. Bayushi Keishi segue pela outra rua para cercar os piratas.

Apesar da surpresa do ataque, a reação dos samurais surpreende os piratas. Com a morte do seu líder, alguns tentam fugir e outros fazem ataques desesperados, percebendo que irão morrer, mas querendo levar um dos samurais com eles. Takai e Akodo são atingidos por golpes de espada, mas sua armadura os protegem. O resto da luta é rápido e os piratas restantes são mortos.

Kakita consegue capturar um dos piratas que tentava fugir e o entrega aos escorpiões. O grupo resolve se proteger na casa fortificada e dá um sinal, chamando os ashigaru. Takai ordena que eles investiguem o porto, mas aparentemente, os únicos piratas eram os que tentaram emboscar o grupo.

Na casa, eles encontram cartas antigas de Kosuke – o recrutador dos piratas –  para Shogo. As cartam passam informações sobre barcos que estão subindo ou descendo o rio com mercadorias valiosas. A última das cartas é datada de um mês antes, durante o inverno, e recomenda que Shogo abandone a vila assim que puder. Kosuke diz que irá para Ryoko Owari Toshi e que Shogo deveria encontrá-lo lá.

Entre os mortos, eles não identificam alguns dos ronins que haviam encontrado antes – Ieyoshi, o duelista que lutou com Haru, nem o ronin que parecia ser um Caranguejo de tão grande. O prisioneiro confessa que alguns dos piratas já haviam abandonado a vila antes, mas que Shogo demorou para sair pois queria fazer um último ataque antes de ir embora.

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Após um descanso, eles se despedem da patrulha do Escorpião e retornam para Toshi no Itori.